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22.9.19

Se eu pudesse resumir 2019 até agora...

Mas veja se não estou vestindo a blusa do canal MAIS LEGAL DO BRASIL E DA BAHIA! Link para compra

Não sei se pra você está sendo assim, mas 2019 tem sido um ano bem difícil de encarar. Por razões externas e internas. Me lembro bem que no final de 2018, enquanto discutíamos quem seria o "melhor" candidato a presidência pelas redes sociais, minha mente foi inundada por muitos sentimentos ruins como desespero, decepção, impotência e angústia. Principalmente angústia.

O ano começou praticamente em tragédia e eu ficava nesse impasse de 'sobre o que eu vou falar com todas essas coisas acontecendo?'. Em paralelo, acompanhando conteúdos alheios, observava cuidadosamente o comportamento das pessoas – e das marcas também. O diploma em Mídias Sociais Digitais não me deixa mais ser uma usuária passiva e isso me enlouquece um pouco.
Isso me fez chegar a conclusão de que as pessoas tão bem loucas! E eu não estava disposta a continuar lidando com toda essa loucura, decidi me afastar.

Me afastar. Não deixar de criar.

Um dos meus grito de socorro nesse meio tempo foi o vídeo 'FUI USAR A INTERNET E OLHA NO QUE DEU'. Um dos recortes de felicidade que tive nesses tempos tão sombrios foi ter conhecido a Loma pessoalmente – só quem foi blogueiro sabe a importância da Loma aqui na internet.
Também tive a oportunidade de conhecer o Pedro, a Bruna... enfim, se você clicar no título em capslock, vai conseguir assistir ao vídeo e entender tudo.

Essa tarde de encontros me fez parar e refletir que evitar a internet ou deixar de criar conteúdo pode me evitar sim muito estresse, e evitou! Mas também vai limitar significativamente a probabilidade de conhecer pessoas como as que conheci e de viver experiências as experiências que vivi.

"A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito", já dizia Lulu.

Eu sou cheia dessas idas e vindas. Periodicidade nunca foi o meu forte, leitores raiz do Bolas de Meia sabem muito bem. Blogar era muito mais fácil quando se era estudante, as provas da escola eram as maiores preocupações e qualquer coisa mais que isso era novidade. E nem nessa época eu tinha programação fixa.

Sempre me dei essa liberdade: falar o que eu acho relevante, da forma que eu acho relevante e quando eu achar que me convém.

Refletir sobre o que seria de mim sem fazer o que eu faço por aqui não foi o suficiente pra quebrar o bloqueio criativo. Depois do término do namoro, que aconteceu no início de fevereiro, as coisas ficaram ainda piores. Passar por término não é fácil, mas eu nunca fiz disso o maior drama da minha vida.
É triste? É. A gente chora, vive a fossa, sente falta, mas vida que segue, ela é bem maior que isso. 
O que mais me chateou foi o fato de algumas pessoas, pessoas que eu nem conhecia, deixarem a curiosidade ser maior que a empatia e respeito. Algumas delas exigiam respostas, uma vez que eu expus como foi o início, """teria que expôr o final""". Hoje em dia eu rio desse comportamento. Mas é um riso de preocupação. 

Você já caiu e fez um machucado enorme e, no processo de cicatrização, alguém encostou ou esbarrou na ferida? Dói, não dói? Era isso o que estava acontecendo. Eu queria curar mas comentários como esse faziam a ferida latejar.
Levando em consideração o número de pessoas que me acompanham pelas redes sociais, essas pessoas foram uma minoria. Então tudo bem, é a parte chata do trabalho. Mesmo fazendo o que ama, a gente tem que lidar com essa parte.

No final das contas o que importa é que eu e ele estamos nos cuidando. Falando por mim, acredito que todos esses sentimentos totalmente divergentes que compartilhamos, de fúria e euforia, paixão e insegurança, amor e amor, e bota amor nessa conta, nos serviram para deixar mais dúvidas do que certezas, e essas dúvidas tem aberto diálogos que jamais foram cogitados antes.
E isso é bom, temos aprendido bastante. Felizmente a nossa amizade e parceria não acabou e isso é extraordinário.


Criar conteúdo para a internet nunca foi a minha única ou principal fonte de renda. Trabalho prestando serviços relacionados a redes sociais e marketing digital de modo geral, muita gente não sabe disso e eu não faço muita propaganda. Gosto de escolher projetos específicos, principalmente quando me dão a liberdade de ter e executar ideias, ser criativa.

Para os outros a minha cabeça parece funcionar melhor.

Eu tenho trabalhado nessa coisa de parar de romantizar meu conteúdo e só criar quando estou no mood*. É que eu sempre fui contra toda essa coisa de "você PRECISA postar sempre, algoritmos blá blá blá". É de extrema importância, digo isso para todos os meus clientes, caso o seu objetivo seja fechar jobs e lucrar mais. E nesse momento da minha vida, achei que seria mais sensato me recolher, mesmo que isso significasse ter só o necessário para viver.

Nada me faltou, mas nada me sobrou, também! E sabe uma coisa que eu percebi desde o meu aniversário, quando comecei a sentir dores no joelho e fui ver quanto custa uma consulta quando não se tem plano de saúde? Que se nada sobrar e acontece uma emergência, você está f*****!

E elas aconteceram. Levaram o pouco que tinha poupado com o tempo. Costumam dizer que dinheiro não traz felicidade. Mas ninguém comenta sobre o desespero que é quando ele vai embora. Isso me causou mais crises e eu me sentia extremamente culpada. Olhar o calendário e ver que já estamos em setembro, e eu adiei absolutamente todos os meus compromissos comigo mesma, tenho a sensação de não ter feito nada até agora, sabe?



A verdade é que foram necessárias algumas sessões de terapia para eu entender que, na realidade, eu fiz bastante coisa sim. Não fiz [quase] nada do que planejei, mas fiz muitas coisas.
Por exemplo: um workshop de educação financeira com a Easynvest e as meninas do Invista Como Uma Garota, que me ajudou a encontrar a melhor forma de organizar a minha grana, e como e onde investir para alcançar cada um dos meus objetivos. De quebra, conheci uma equipe maravilhosa disposta a ensinar mulheres a serem donas do seu próprio dinheiro e outras mulheres que, assim como eu, queriam de verdade, ter sua independência financeira.

Também participei de um reality show culinário e caramba! Quando eu ia imaginar que seria chamada pra uma coisa dessas? Nem nos meus sonhos mais loucos! Você assistiu? Assista aqui.

Conheci cidades novas do interior de São Paulo das quais nunca tinha ido. Conheci as pessoas dessas cidades e as coisas incríveis que elas fazem, participei de projetos de amigos, dei palestras, aprendi a dizer não. São incontáveis os shows, peças e musicais que assisti e que me traziam sopros de inspiração novamente.
Arte é arte, ela faz isso com a gente.


Aí eu vim parar aqui de novo, em Los Angeles. Os objetivos dessa viagem são vários. Um deles é  trabalho: registrar fotograficamente e compartilhar na Pexels, essa plataforma onde fotógrafos do mundo inteiro disponibilizam as suas fotografias de graça para que outras pessoas possam usar. Eles enxergaram em mim um potencial de trazer novos usuários para a plataforma e me tornaram embaixadora. Olha a honra que recebi! Mas conto mais sobre a Pexels outra hora.

Também quero fazer dessa viagem uma vitrine para os meus amigos que produzem coisas, como as blusas do Hawk na primeira foto. Sei que a audiência cresce enquanto eu viajo, estudei direitinho os meus números. Se eu puder usar essa visibilidade para fazer com que os nomes deles cheguem a mais pessoas, meu objetivo estará cumprido.

Por último, não menos importante, eu quero lançar um produto meu que seja físico. Não depender de patrocínio e adsense para viver do meu conteúdo, sabe? Muitas pessoas me fizeram enxergar esse potencial, só preciso de um pouco mais de organização e estudar algumas ferramentas para poder lançar.

No mais, bom, você vai acompanhando, né?!

Ah! E olha esse vídeo novo, eu tô bem feliz com a fotografia dele:

11.3.16

Fotografia de bolso #2 - Selfies e filtros no VSCOcam

Câmera traseira do iPhone 6S.
Filtro: C9 (VSCOcam)
Ajuste: Exposição + 2

Uma grande alegria para a nação foi quando começaram a lançar os celulares com câmeras frontais. A solução perfeita para os tímidos, que odeiam ter que parar um desconhecido na rua e pedir: "oi, tira uma foto pra mim, por favor?". E se não ficasse boa, a tortura que era pedir outra?

Sem dúvidas a câmera frontal é uma mão na roda, também, na hora de conferir se o batom não está saindo, se o cabelo está arrumado ou se não tem nada grudado no seu dente depois daquele fast food correndo no horário de almoço. Nada substitui um bom espelhinho, mas se você é como eu –uma pessoa nada prevenida, você nunca terá um desses na bolsa.

Viva a câmera frontal!

Mas se o seu objetivo com ela for um pouco mais do que apenas fotografar para registro de algum momento ou dar aquela checada na aparência, ou seja, se você quer uma qualidade maior e uma foto mais elaborada, infelizmente a câmera frontal não vai te atender em todas as horas.

Em comparação a câmera da frente, a câmera frontal perde MUITO em qualidade, independente do celular. E nem sempre a nossa selfie fica como a gente quer. Mas tudo bem. Nada como uma boa iluminação e um bom filtro do VSCOcam para dar uma melhorada. E, no pior dos casos, um espelhão na sua frente para você conseguir se ver na foto usando a câmera traseira.

Abaixo, algumas das selfies que eu fiz com as câmeras do meu celular.


1- Câmera traseira; filtro C9 (sem ajustes); estava usando a câmera traseira mas tinha um espelho na minha frente. Eu conseguia ver como a foto estava ficando pelo reflexo.

2- Câmera frontal; filtro C9 + ajustes (contraste -2; temperatura +1). Para tirar esta foto mais distante eu usei o "pau de selfie". Sim, eu tenho um, hehe.

3- Câmera frontal; filtro X1 (sem ajustes); Nessa foto eu estava em um ambiente totalmente escuro e eu coloquei a lanterna de outro celular para fazer o jogo de luz e sombra 

4- Câmera frontal; filtro C9 (sem ajustes). DICA: O fone de ouvido do iPhone serve, também para disparar fotos da câmera. É só apertar o botão de "atender". Foi isso o que eu fiz nessa foto.


5- Câmera frontal; filtro C9 (sem ajustes)

6- Câmera frontal; filtro C6 –mudei o número, pelo menos HAHA– sem ajustes

7- Câmera frontal; filtro C6 (sem ajustes)

8- Câmera frontal; filtro E3 + ajustes (temperatura -1)

Em todas as fotos eu estava em algum lugar com bastante iluminação natural, com exceção das fotos número 3 e número 5 que usei iluminação artificial.


Como perceberam, sou uma usuária assídua do pack C do aplicativo VSCOcam. Antigamente adorava o pack F, alguma hora eu vou enjoar e escolher outro. 

Há duas semanas atrás eu fiz um vídeo colaborativo com a Letícia Sally sobre as nossas câmeras  do celular. Falamos sobre as configurações de vídeo e dei algumas dicas para conseguir bons resultados. Eu falei sobre o meu celular, o iPhone 6S e a Sally falou sobre o dela, Samsung Galaxy S6.



Anotaram as dicas? 
  • Lugares bem iluminados SEMPRE são a melhor opção para uma foto e vídeo de qualidade;
  • Você pode brincar com lanternas e fazer jogos de luz e sombra. Veja esse look lindo da Suelen Lima do blog Rosto de Neve, uma ótima inspiração;
  • Use o botão do fone de ouvido para disparar a câmera (não sei se funciona em todos os smartphones, faça o teste);
  • Mexa nos ajustes da foto mesmo depois de aplicar os filtros. Os ajustes que eu mais uso são: claridade/brilho, temperatura e contraste.
Espero que tenham gostado do post e das dicas. Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários para eu responder! Ah, não se esqueça de se inscrever lá no canal. Os vídeos que eu tenho feito estão bem legais –mas eu sou suspeita para falar. Assista e me conte! hehe.

Beijos!


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20.1.16

Fotografia de bolso #1



Há um tempo atrás eu fui chamada para participar de um projeto fotográfico com outras 11 blogueiras, o iPhoneography, que consistia em publicar 6 fotos tiradas de celular no penúltimo sábado do mês. O foco principal era mostrar para as nossas leitoras que sim, é possível conseguir ótimos resultados a partir de fotos tiradas com o seu celular -apesar do nome, não precisava ter um iPhone-.

Depois de um tempo esse projeto acabou. Vi o Fotografia de Bolso no blog da Emi (Rosa). A ideia é mais ou menos a mesma e eu achei ótimo adotá-la para dar continuidade. Publicar algumas fotos que eu tiro do celular e acabo não publicando em lugar nenhum (ou, no máximo, no meu facebook pessoal).


1- Enquanto a Suelen estava em São Paulo, nos reunimos para um encontro entre amigos em um bar/pizzaria bem bacana na Augusta, Vitrine.

2- Levei a minha mãe para conhecer a Starbucks. Ela amou os salgados e odiou as bebidas. -Tudo bem, mãe! O melhor café do mundo é o seu, mesmo! 

3- Andando pela Paulista, o Bruno deu de cara com esse porta-envelopes em um poste. "Faça um gesto de amor: escreva!". Os envelopes já vinham com o lacre e o selo! 

4- Na última noite da Su em São Paulo, nós (eu, ela, Emi Vieira e Dani) decidimos fazer um encontrinho de última hora, e todas essas lindas apareceram! 


5- Já no Rio de Janeiro, eu FINALMENTE conheci um dos lugares que eu mais tinha vontade de conhecer por lá. E gravei um vídeo que vai ao ar na semana que vem!

6- em Botafogo, que é um lugar delicioso, cheio de bares incríveis, um dos meus cantores favoritos dos últimos tempos foi se apresentar: o Leandro Leo. Eu e Victor fomos assistir, tudo maravilhoso!
(O nome do bar era Godofredo).

7- Cobri a final do evento FBI - Festival de bandas independentes, e conheci várias bandas incríveis. Na foto, a minha favorita da noite: Anxtron. Vocês deveriam conhecer.

8- Quando cheguei em Petrópolis, o meu pai me deu um bandolim de presente. Descobri que a afinação é a mesma do violino. Só não consigo tocar com as unhas grandes. Mas logo logo elas quebram, sempre acontece. Estou aproveitando, enquanto isso.


Pensei em, futuramente, fazer um post e/ou vídeo dando as dicas para ter ótimos resultados tirando fotos do celular. Vocês querem?
Respondam nos comentários e deixem as suas maiores dúvidas que eu vou tentar responder, okay?

Beijo grande e até o próximo post!

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1.12.15

Diário Fotográfico | Primeiro dia no Salar de Uyuni



O Salar de Uyuni é a maior planície de sal do mundo. São mais de 10.500 metros quadrados. E lá estava eu: um pontinho branco com pouco mais de um metro e meio no meio daquela imensidão salgada, quase sendo carregada pelo vento.

Várias vezes eu me peguei pensando sobre como estávamos tão pertinho do Brasil mas, ainda sim, parecíamos estar em outro mundo. Tudo era novidade, tudo era diferente. E que e desculpem os ateus, mas eu só conseguia pensar: "isso só pode ser Deus!". Eu queria lamber o chão para ter certeza que era de sal mesmo, e se tinha o mesmo gosto do sal da cozinha. Tudo bem, gente. Não cheguei a este ponto. Me contentei com as paredes do Hostel.

Estão duvidando? Então assistam o vídeo!



Eu já contei como foi o planejamento, falei sobre os gastos e curiosidades neste post. Mas vale a pena lembrar que: nós compramos passagens de ônibus até o Salar e compramos o pacote do passeio por lá mesmo, em La Paz estava bem mais caro.



Chegamos em Uyuni no meio da madrugada, fomos despejados (olha o drama!) do ônibus, quase morremos de hipotermia mas uma mulher enviada dos céus veio nos salvar -ou levar para a agência dela e vender o pacote do passeio, espertinha...-. Mas lá tinha aquecedor, isso que importa.

Roberto era o nome do nosso guia. Ele nos buscou, nos levou para o tão famoso salar, almoçamos, e no caminho para o hostel de sal, paramos numa espécie de ilha cheia de cactos gigantes. Como se fosse um pedacinho do deserto de areia no meio do deserto de sal. Seria isso uma espécie diferente de oasis?

Não sei. Mas chegando no hostel, que era todo de sal, eu e Geyse não conseguimos nos conter. Lambemos as paredes mesmo. E era muito, muito salgado. Mais do que o sal da cozinha. Nos prepararam chá e biscoitos e, para a janta, noite uma sopa quentinha.

Eu e Victor tentamos nos afastar do hostel para olhar para o céu. Faziam mais ou menos -20 graus lá fora e não aguentamos por muito tempo. Mas o pouco tempo valeu muito! Tudo brilhante e lotado de estrelas, eu me senti uma astronauta solta pelo universo. Era lindo e infinito. Mas estávamos quase morrendo, tivemos que voltar.


Devo dizer que as fotos mais lindas de toda a nossa viagem foram feitas nesse passeio de 4 dias.

Foram 4 dias filmando de 2 câmeras e, vez ou outra, do celular. São muitos momentos incríveis que quero compartilhar, por isso tive que dividir este vlog em partes! Espero que tenham gostado.

Ah, sobre o diário fotográfico não estar todo desenhadinho como costuma ser, eu perdi o pen drive onde as fotos estavam editadas daquela forma. Mas tudo bem. A gente vê assim agora, depois eu reedito e aviso a vocês que tudo voltou ao normal. Pode ser assim?





































Qualquer dúvida ou pedido vocês podem deixar aqui abaixo, nos comentários! E não se esqueçam de dizer se gostaram do vídeo e das fotos, porque é muito importante para mim. Okay?

Beijos! E muito obrigada pelo carinho!


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23.11.15

Sprawl | A foto da música


Eu já conhecia Arcade Fire. Sprawl já estava salva no meu spotify. Mas de acústico em acústico da banda Hey Ocean! -uma das minhas favoritas- no youtube, eis que encontro um cover dessa música deles com a participação do Aidan Knight.

É um dos collabs musicais mais lindos que eu já vi e ele me inspirou, de alguma forma. 

Os acordes, o arranjo, as vozes, tudo parecia conversar entre si e comigo também. Pela primeira vez eu prestei atenção na letra. Pude interpretar de diversas formas, e eu não sei o que eles queriam dizer quando escreveram essa letra mas, para mim, disseram tantas coisas!


Percebi que as coisas estão muito aceleradas por aqui. A gente corre para todos os lados, quer fazer de tudo, abraçar o mundo, o que não está errado. Damos o nosso melhor e muitos parecem não reconhecer, nos rejeitam. Falam que não precisam do nosso tipo e aí sempre chega um momento em que a gente se pergunta: "O que eu estou fazendo da minha vida?".
"They heard me singing and they told me to stop. Quit these pretentious things and just punch the clock" (Eles me ouviram cantar e me disseram para parar. Desista dessas coisas pretensiosas e só bata o ponto)
Conversando com um amigo, ele me disse que por ser muito criativo e se mostrar bastante empolgado, foi contratado por uma empresa em uma área que ele sempre sonhou em trabalhar. Nem uma semana depois, pelo mesmo motivo, ele foi demitido. Eles queriam alguém que pensasse dentro da caixa, que repetisse todo o processo desde que a empresa nasceu, tinham medo de mudanças, apesar de não estarem indo tão bem assim.

"Sometimes I wonder if the World's so small that we can never get away from the sprawl" (Às vezes me pergunto se o mundo é tão pequeno que nunca podemos fugir da expansão urbana)
E é engraçado pensar que esta é uma cidade tão grande, que cresce mais a cada dia, e que por mais que a gente tente fugir do senso comum e sair da mesmice, algumas pessoas ainda insistem em podar nosso potencial, nossos sonhos e a nossa criatividade. E pior, alguns se deixam podar. Felizmente ele não se deixou.
Mas e as outras? Será que elas não se sentem presas? Eu me sentiria!

É muito fácil ser o que todos são, fazer o que todos fazem. Repetir ações alheias. Tão fácil que se torna vicioso.
E em um mundo tão desesperado por sucesso e dinheiro, fazendo de tudo para chegar ao topo, de ter todos os holofotes iluminados em cima de si, fica cada vez mais difícil olhar para dentro e encontrar quem nós realmente somos, saber o que queremos da nossa vida e assim fazer.

"Esses dias sinto que a minha vida não tem um propósito. Mas à noite os sentimentos nadam até a superfície" 

"Porque na superfície as luzes da cidade brilham. Elas falam comigo "venha e descubra o seu tipo".

"Eu preciso da escuridão. Alguém, por favor, apague as luzes"

Enquanto eu cantarolava essa frase, eu me perguntava: "Se algum dia alguém decidisse apagar todas as luzes da cidade, quantas pessoas se desesperariam sem ter uma tomada para carregarem seus celulares e ligarem suas TVs? E quantas delas pensariam em olhar para o céu?"

E lembrei do céu de Goiânia. E do quanto ele me fez completamente feliz.

Fotos do Bruno

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13.11.15

Diário Fotográfico | Primeiros dias na Bolívia + 5 coisas que fizeram minha viagem incrível


Finalmente consegui publicar o primeiro vídeo oficial da viagem. E eu estava louca para começar a publicar as fotos também, tem cada uma tão linda, vocês precisam ver! E eu estou tão feliz porque, sempre que publico algo sobre a Bolívia, as pessoas comentam "nunca tive curiosidade sobre o país, agora estou louca para ir para lá", e outras coisas parecidas.

Bom, como eu disse no vídeo acima e neste post de planejamento, gastos e curiosidades sobre a Bolívia, os primeiros dias ficamos descansando e nos acostumando com a altitude do país. Como nos hospedamos em La Paz, os nossos passeios foram por lá mesmo. 

O Fábio e a Alê nos levaram em alguns mirantes, lojas, cafés, em algumas praças legais, fizemos uma social na casa de uma amiga deles e fomos em uma balada chamada Malegria (em breve sairá um vídeo sobre isso) para comemorar o aniversário do Victor, logo depois da social.

O céu de lá é sempre esse azul maravilhoso.













  





Ele nunca me avisava quando estava tirando foto. Por isso, eu nunca olhava! hehe

Quem é inscrito no canal, assistiu o vídeo ontem. Quem ainda não é inscrito, pode se inscrever aqui. E eu vou voltar com mais diários fotográficos e mais vídeos!

Espero que tenham gostado! 
Beijos!


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