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Mas veja se não estou vestindo a blusa do canal MAIS LEGAL DO BRASIL E DA BAHIA! Link para compra |
Não sei se pra você está sendo assim, mas 2019 tem sido um ano bem difícil de encarar. Por razões externas e internas. Me lembro bem que no final de 2018, enquanto discutíamos quem seria o "melhor" candidato a presidência pelas redes sociais, minha mente foi inundada por muitos sentimentos ruins como desespero, decepção, impotência e angústia. Principalmente angústia.
O ano começou praticamente em tragédia e eu ficava nesse impasse de 'sobre o que eu vou falar com todas essas coisas acontecendo?'. Em paralelo, acompanhando conteúdos alheios, observava cuidadosamente o comportamento das pessoas – e das marcas também. O diploma em Mídias Sociais Digitais não me deixa mais ser uma usuária passiva e isso me enlouquece um pouco.
Isso me fez chegar a conclusão de que as pessoas tão bem loucas! E eu não estava disposta a continuar lidando com toda essa loucura, decidi me afastar.
Me afastar. Não deixar de criar.
Um dos meus grito de socorro nesse meio tempo foi o vídeo 'FUI USAR A INTERNET E OLHA NO QUE DEU'. Um dos recortes de felicidade que tive nesses tempos tão sombrios foi ter conhecido a Loma pessoalmente – só quem foi blogueiro sabe a importância da Loma aqui na internet.
Também tive a oportunidade de conhecer o Pedro, a Bruna... enfim, se você clicar no título em capslock, vai conseguir assistir ao vídeo e entender tudo.
Essa tarde de encontros me fez parar e refletir que evitar a internet ou deixar de criar conteúdo pode me evitar sim muito estresse, e evitou! Mas também vai limitar significativamente a probabilidade de conhecer pessoas como as que conheci e de viver experiências as experiências que vivi.
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"A vida vem em ondas como o mar, num indo e vindo infinito", já dizia Lulu. |
Eu sou cheia dessas idas e vindas. Periodicidade nunca foi o meu forte, leitores raiz do Bolas de Meia sabem muito bem. Blogar era muito mais fácil quando se era estudante, as provas da escola eram as maiores preocupações e qualquer coisa mais que isso era novidade. E nem nessa época eu tinha programação fixa.
Sempre me dei essa liberdade: falar o que eu acho relevante, da forma que eu acho relevante e quando eu achar que me convém.
Refletir sobre o que seria de mim sem fazer o que eu faço por aqui não foi o suficiente pra quebrar o bloqueio criativo. Depois do término do namoro, que aconteceu no início de fevereiro, as coisas ficaram ainda piores. Passar por término não é fácil, mas eu nunca fiz disso o maior drama da minha vida.
É triste? É. A gente chora, vive a fossa, sente falta, mas vida que segue, ela é bem maior que isso.
É triste? É. A gente chora, vive a fossa, sente falta, mas vida que segue, ela é bem maior que isso.
O que mais me chateou foi o fato de algumas pessoas, pessoas que eu nem conhecia, deixarem a curiosidade ser maior que a empatia e respeito. Algumas delas exigiam respostas, uma vez que eu expus como foi o início, """teria que expôr o final""". Hoje em dia eu rio desse comportamento. Mas é um riso de preocupação.
Você já caiu e fez um machucado enorme e, no processo de cicatrização, alguém encostou ou esbarrou na ferida? Dói, não dói? Era isso o que estava acontecendo. Eu queria curar mas comentários como esse faziam a ferida latejar.
Levando em consideração o número de pessoas que me acompanham pelas redes sociais, essas pessoas foram uma minoria. Então tudo bem, é a parte chata do trabalho. Mesmo fazendo o que ama, a gente tem que lidar com essa parte.
No final das contas o que importa é que eu e ele estamos nos cuidando. Falando por mim, acredito que todos esses sentimentos totalmente divergentes que compartilhamos, de fúria e euforia, paixão e insegurança, amor e amor, e bota amor nessa conta, nos serviram para deixar mais dúvidas do que certezas, e essas dúvidas tem aberto diálogos que jamais foram cogitados antes.
E isso é bom, temos aprendido bastante. Felizmente a nossa amizade e parceria não acabou e isso é extraordinário.
Criar conteúdo para a internet nunca foi a minha única ou principal fonte de renda. Trabalho prestando serviços relacionados a redes sociais e marketing digital de modo geral, muita gente não sabe disso e eu não faço muita propaganda. Gosto de escolher projetos específicos, principalmente quando me dão a liberdade de ter e executar ideias, ser criativa.
Para os outros a minha cabeça parece funcionar melhor.
Eu tenho trabalhado nessa coisa de parar de romantizar meu conteúdo e só criar quando estou no mood*. É que eu sempre fui contra toda essa coisa de "você PRECISA postar sempre, algoritmos blá blá blá". É de extrema importância, digo isso para todos os meus clientes, caso o seu objetivo seja fechar jobs e lucrar mais. E nesse momento da minha vida, achei que seria mais sensato me recolher, mesmo que isso significasse ter só o necessário para viver.
Nada me faltou, mas nada me sobrou, também! E sabe uma coisa que eu percebi desde o meu aniversário, quando comecei a sentir dores no joelho e fui ver quanto custa uma consulta quando não se tem plano de saúde? Que se nada sobrar e acontece uma emergência, você está f*****!
E elas aconteceram. Levaram o pouco que tinha poupado com o tempo. Costumam dizer que dinheiro não traz felicidade. Mas ninguém comenta sobre o desespero que é quando ele vai embora. Isso me causou mais crises e eu me sentia extremamente culpada. Olhar o calendário e ver que já estamos em setembro, e eu adiei absolutamente todos os meus compromissos comigo mesma, tenho a sensação de não ter feito nada até agora, sabe?
A verdade é que foram necessárias algumas sessões de terapia para eu entender que, na realidade, eu fiz bastante coisa sim. Não fiz [quase] nada do que planejei, mas fiz muitas coisas.
Por exemplo: um workshop de educação financeira com a Easynvest e as meninas do Invista Como Uma Garota, que me ajudou a encontrar a melhor forma de organizar a minha grana, e como e onde investir para alcançar cada um dos meus objetivos. De quebra, conheci uma equipe maravilhosa disposta a ensinar mulheres a serem donas do seu próprio dinheiro e outras mulheres que, assim como eu, queriam de verdade, ter sua independência financeira.
Também participei de um reality show culinário e caramba! Quando eu ia imaginar que seria chamada pra uma coisa dessas? Nem nos meus sonhos mais loucos! Você assistiu? Assista aqui.
Conheci cidades novas do interior de São Paulo das quais nunca tinha ido. Conheci as pessoas dessas cidades e as coisas incríveis que elas fazem, participei de projetos de amigos, dei palestras, aprendi a dizer não. São incontáveis os shows, peças e musicais que assisti e que me traziam sopros de inspiração novamente.
Arte é arte, ela faz isso com a gente.
Aí eu vim parar aqui de novo, em Los Angeles. Os objetivos dessa viagem são vários. Um deles é trabalho: registrar fotograficamente e compartilhar na Pexels, essa plataforma onde fotógrafos do mundo inteiro disponibilizam as suas fotografias de graça para que outras pessoas possam usar. Eles enxergaram em mim um potencial de trazer novos usuários para a plataforma e me tornaram embaixadora. Olha a honra que recebi! Mas conto mais sobre a Pexels outra hora.
Também quero fazer dessa viagem uma vitrine para os meus amigos que produzem coisas, como as blusas do Hawk na primeira foto. Sei que a audiência cresce enquanto eu viajo, estudei direitinho os meus números. Se eu puder usar essa visibilidade para fazer com que os nomes deles cheguem a mais pessoas, meu objetivo estará cumprido.
Por último, não menos importante, eu quero lançar um produto meu que seja físico. Não depender de patrocínio e adsense para viver do meu conteúdo, sabe? Muitas pessoas me fizeram enxergar esse potencial, só preciso de um pouco mais de organização e estudar algumas ferramentas para poder lançar.
No mais, bom, você vai acompanhando, né?!
Ah! E olha esse vídeo novo, eu tô bem feliz com a fotografia dele:
Por exemplo: um workshop de educação financeira com a Easynvest e as meninas do Invista Como Uma Garota, que me ajudou a encontrar a melhor forma de organizar a minha grana, e como e onde investir para alcançar cada um dos meus objetivos. De quebra, conheci uma equipe maravilhosa disposta a ensinar mulheres a serem donas do seu próprio dinheiro e outras mulheres que, assim como eu, queriam de verdade, ter sua independência financeira.
Também participei de um reality show culinário e caramba! Quando eu ia imaginar que seria chamada pra uma coisa dessas? Nem nos meus sonhos mais loucos! Você assistiu? Assista aqui.
Conheci cidades novas do interior de São Paulo das quais nunca tinha ido. Conheci as pessoas dessas cidades e as coisas incríveis que elas fazem, participei de projetos de amigos, dei palestras, aprendi a dizer não. São incontáveis os shows, peças e musicais que assisti e que me traziam sopros de inspiração novamente.
Arte é arte, ela faz isso com a gente.
Aí eu vim parar aqui de novo, em Los Angeles. Os objetivos dessa viagem são vários. Um deles é trabalho: registrar fotograficamente e compartilhar na Pexels, essa plataforma onde fotógrafos do mundo inteiro disponibilizam as suas fotografias de graça para que outras pessoas possam usar. Eles enxergaram em mim um potencial de trazer novos usuários para a plataforma e me tornaram embaixadora. Olha a honra que recebi! Mas conto mais sobre a Pexels outra hora.
Também quero fazer dessa viagem uma vitrine para os meus amigos que produzem coisas, como as blusas do Hawk na primeira foto. Sei que a audiência cresce enquanto eu viajo, estudei direitinho os meus números. Se eu puder usar essa visibilidade para fazer com que os nomes deles cheguem a mais pessoas, meu objetivo estará cumprido.
Por último, não menos importante, eu quero lançar um produto meu que seja físico. Não depender de patrocínio e adsense para viver do meu conteúdo, sabe? Muitas pessoas me fizeram enxergar esse potencial, só preciso de um pouco mais de organização e estudar algumas ferramentas para poder lançar.
No mais, bom, você vai acompanhando, né?!
Ah! E olha esse vídeo novo, eu tô bem feliz com a fotografia dele: